Os açorianos, povo de origem portuguesa que colonizou grande parte do litoral catarinense, além de religiosos também eram muito festeiro. As principais festas açorianas existem até hoje e mantêm o caráter religioso. Uma das conhecidas é a Festa do Divino, que acontece cinquenta dias após a Páscoa, comemorando o dia de Pentecostes, quando o Espírito Santo desceu do céu sobre os apóstolos de Cristo sob a forma de línguas como de fogo, segundo conta o Novo Testamento. Desde seus primórdios, os festejos do Divino são marcados pela esperança na chegada de uma nova era para o mundo dos homens, com igualdade, prosperidade e abundância para todos. O Divino é representando por uma pomba branca, e a festa caracteriza-se pela coroação dos imperadores, farta comida, danças, música, rezas e distribuição de esmolas.
O artista catarinense Willy Zumblick retratou os principais acontecimentos da festa do Divino em várias de suas obras.
Os alunos do 8º ano, após analisarem as pinturas, ficaram curiosos a respeito das bandeiras que são presença constante nos festejos. Sugeri então a eles que pesquisassem o conceito e a história dos estandartes, com especial atenção para a Festa do Divino e sua simbologia.
Em seguida, foi apresentada a proposta de confeccionar estandartes com materiais diferenciados, e facilmente encontrados na casa dos alunos. A base foi feita com papelão de caixa e cabo de vassoura revestidos com TNT, e o resto ficou por conta da criatividade e do capricho de cada grupo. Os alunos usaram fitas, lantejoulas, glitter e até fuxicos para criarem suas obras, que foram expostas na escola, maravilhando a todos que por lá passaram!
Lindo estes estandartes, Dani!
ResponderExcluirConta mais sobre como são as festas do Divino aí no sul. Eu conheci um pouquinho das festas do Divino do Norte...
Beijos
Bianca, o post saiu errado, com várias partes cortadas! Vou editar para que vc consiga entender direitinho como o trabalho foi feito. Bjooo!!!
ResponderExcluirLegal demais!
ResponderExcluirObrigada!
Nas Festas do Divino do Norte existem, além da linguagem bíblica, festas do Divino que louvam as decendências afro-asiáticas!
É super bacana!
Beijos!